O êxito do projeto Comandos de Saúde nas Rodovias ao longo de dez anos também se deve aos parceiros que participam ou que apoiam a realização de cada etapa. Representantes dos órgãos e de entidades comentam resultados e benefícios do projeto, sob o ponto de vista da saúde e da segurança no trânsito.
“É um benefício muito grande para o trabalhador rodoviário, especialmente para os autônomos – já que os vinculados a empresas são submetidos a exames periódicos. Estimamos que 70% dos motoristas rodoviários sejam autônomos, e esses não têm médico do trabalho ou qualquer assistência. Assim, essas ações de saúde nas rodovias são importantes, já que os profissionais podem apresentar, no transcorrer do trabalho, alguma alteração, algum sintoma. Isso melhora a qualidade de vida no trabalho desse homem, previne doenças e previne acidentes rodoviários.”
“É um benefício muito grande para o trabalhador rodoviário, especialmente para os autônomos – já que os vinculados a empresas são submetidos a exames periódicos. Estimamos que 70% dos motoristas rodoviários sejam autônomos, e esses não têm médico do trabalho ou qualquer assistência. Assim, essas ações de saúde nas rodovias são importantes, já que os profissionais podem apresentar, no transcorrer do trabalho, alguma alteração, algum sintoma. Isso melhora a qualidade de vida no trabalho desse homem, previne doenças e previne acidentes rodoviários.”
Dirceu Rodrigues Alves Júnior, responsável pelo Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional na Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet)
“Em relação à segurança viária, apenas fiscalizar não adianta. Temos que fazer ações de prevenção. É nesse sentido que o projeto é essencial. Nós analisamos, a partir dela, as condições de saúde do profissional e alertamos sobre a necessidade de tomarem uma série de precauções para que tenham as condições físicas e psicológicas adequadas para desempenharem suas funções. É uma parceria excelente. Ao abordarmos o profissional, verificamos as condições da documentação, do veículo e do condutor. Depois eles fazem uma bateria de exames, que permite verificar suas condições gerais de saúde. Todas as informações também nos auxiliam a definir ações direcionadas a questões de saúde desses profissionais.”
“Em relação à segurança viária, apenas fiscalizar não adianta. Temos que fazer ações de prevenção. É nesse sentido que o projeto é essencial. Nós analisamos, a partir dela, as condições de saúde do profissional e alertamos sobre a necessidade de tomarem uma série de precauções para que tenham as condições físicas e psicológicas adequadas para desempenharem suas funções. É uma parceria excelente. Ao abordarmos o profissional, verificamos as condições da documentação, do veículo e do condutor. Depois eles fazem uma bateria de exames, que permite verificar suas condições gerais de saúde. Todas as informações também nos auxiliam a definir ações direcionadas a questões de saúde desses profissionais.”
João Francisco Ribeiro de Oliveira, Coordenador-Geral de Operações Substituto da PRF
“As deficiências relacionadas à saúde do profissional impactam nas questões de fadiga e concentração na condução dos veículos, especialmente desses mais pesados. E muitas vezes o próprio motorista não tem noção de quanto está com a saúde prejudicada. Então, mais do que uma ação pontual, isso acaba levando a benefícios para o motorista, na sua vida pessoal. Isso traz impactos positivos na segurança viária, à medida que essas deficiências de saúde podem ser tratadas, trazendo uma melhor condição para que o motorista enfrente nossas rodovias”.
“As deficiências relacionadas à saúde do profissional impactam nas questões de fadiga e concentração na condução dos veículos, especialmente desses mais pesados. E muitas vezes o próprio motorista não tem noção de quanto está com a saúde prejudicada. Então, mais do que uma ação pontual, isso acaba levando a benefícios para o motorista, na sua vida pessoal. Isso traz impactos positivos na segurança viária, à medida que essas deficiências de saúde podem ser tratadas, trazendo uma melhor condição para que o motorista enfrente nossas rodovias”.
Paulo Guimarães, Diretor Técnico do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV)
É uma característica masculina de não procurar serviços de saúde. O Comandos de Saúde nas Rodovias é uma oportunidade de oferecer esses serviços para o homem, no sentido preventivo e curativo, com uma equipe multiprofissional. A cada etapa há um foco em que é trabalhada a prevenção: dependendo o tema, se faz orientação para esse profissional. Quanto mais informação ele tiver, mais cuidado terá com a saúde. Isso também é uma forma de preservação para todos nós, porque uma pessoa saudável, equilibrada no trânsito, é uma segurança para todos que estão nas vias.
É uma característica masculina de não procurar serviços de saúde. O Comandos de Saúde nas Rodovias é uma oportunidade de oferecer esses serviços para o homem, no sentido preventivo e curativo, com uma equipe multiprofissional. A cada etapa há um foco em que é trabalhada a prevenção: dependendo o tema, se faz orientação para esse profissional. Quanto mais informação ele tiver, mais cuidado terá com a saúde. Isso também é uma forma de preservação para todos nós, porque uma pessoa saudável, equilibrada no trânsito, é uma segurança para todos que estão nas vias.
Célia Regina de Costa Silva Pires, Coordenadora do Projeto de Trânsito do Cerest/DF (Centro de Saúde do Trabalhador)
“Essas mobilizações servem para induzir o motorista de cargas e de passageiros a cuidar de sua saúde e levá-lo para os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Com essas ações de prevenção e promoção da saúde, o ministério espera contribuir para evitar acidentes graves e fatais e, consequentemente, reduzir o número de óbitos. Achamos importante trabalhar com esse grupo de trabalhadores motoristas rodoviários porque eles não têm tempo disponível para procurar um médico ou os serviços do SUS em seus municípios de residência ou pelos municípios por onde passam, porque eles vivem nas rodovias. Para este trabalho, a equipe de Saúde do Trabalhador articula e mobiliza outras áreas do setor saúde, como o Departamento DST/Aids e Hepatites Virais que oferece testes rápidos para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e para as hepatites B e C, além de outros serviços. A partir da avaliação quanto às doenças transmissíveis, realizados pela Saúde do Trabalhador e seus parceiros internos (imunização, DST/Aids, hepatites virais; vigilância da tuberculose; vigilância da malária; e a saúde do homem) é dado o encaminhamento para que o trabalhador procure os serviços e cuide do seu problema de saúde”.
“Essas mobilizações servem para induzir o motorista de cargas e de passageiros a cuidar de sua saúde e levá-lo para os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Com essas ações de prevenção e promoção da saúde, o ministério espera contribuir para evitar acidentes graves e fatais e, consequentemente, reduzir o número de óbitos. Achamos importante trabalhar com esse grupo de trabalhadores motoristas rodoviários porque eles não têm tempo disponível para procurar um médico ou os serviços do SUS em seus municípios de residência ou pelos municípios por onde passam, porque eles vivem nas rodovias. Para este trabalho, a equipe de Saúde do Trabalhador articula e mobiliza outras áreas do setor saúde, como o Departamento DST/Aids e Hepatites Virais que oferece testes rápidos para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e para as hepatites B e C, além de outros serviços. A partir da avaliação quanto às doenças transmissíveis, realizados pela Saúde do Trabalhador e seus parceiros internos (imunização, DST/Aids, hepatites virais; vigilância da tuberculose; vigilância da malária; e a saúde do homem) é dado o encaminhamento para que o trabalhador procure os serviços e cuide do seu problema de saúde”.
Daniela Buosi, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde
"A gente orienta sobre os malefícios da exposição solar sem proteção. A gente espera que cada trabalhador orientado seja um multiplicador na sua região, na sua família, no ambiente de trabalho, multiplicando o cuidado com a prevenção do câncer de pele. Explicamos dos riscos, como se proteger. Essa é a importância. Em relação à pele, os motoristas que têm a pele clara e se expõe ao sol sem proteção, eles têm risco maior de ter um câncer de pele. O que mais detectamos são lesões pré-malignas. Então orientamos a proteção e o tratamento específico do problema. As várias estações chamam a atenção para diversos aspectos da saúde e detectar problemas com os quais eles não estão tão preocupados ou nem sabem que estão com problemas."
"A gente orienta sobre os malefícios da exposição solar sem proteção. A gente espera que cada trabalhador orientado seja um multiplicador na sua região, na sua família, no ambiente de trabalho, multiplicando o cuidado com a prevenção do câncer de pele. Explicamos dos riscos, como se proteger. Essa é a importância. Em relação à pele, os motoristas que têm a pele clara e se expõe ao sol sem proteção, eles têm risco maior de ter um câncer de pele. O que mais detectamos são lesões pré-malignas. Então orientamos a proteção e o tratamento específico do problema. As várias estações chamam a atenção para diversos aspectos da saúde e detectar problemas com os quais eles não estão tão preocupados ou nem sabem que estão com problemas."
Eliana Almeida Simões, médica dermatologista
"Já identificamos casos de motoristas com picos hipertensivos assintomáticos, que encaminhamos para o hospital, e hipertensão que não havia sido identificada, ou seja, pacientes hipertensos que não usavam medicamentos, e diabéticos que não sabiam que eram diabéticos. Então orientamos em termos de dieta, a procurar serviços de nutrição, fazer exercícios e acompanhamento periódico por exames. Esses primeiros controles são decisivos. E nós notamos que eles têm interesse em resolver os problemas que identificam."
Francisco Pereira, médico da saúde da família e cirurgião-geral
Leia também:
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Comandos de Saúde 10 anos: cuidados são importantes para evitar acidentes de trânsito
Com a palavra, os motoristas! Veja o que eles comentam sobre o Comandos de Saúde
Colaboração para o sucesso: profissionais do SEST SENAT relatam experiências com o Comandos de Saúde
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